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Rondonopolis, MATO GROSSO, Brazil
O mar para atravessar, o Universo para descobrir, as pirâmides para medir. Tudo existia menos a trigonometria. Construíram-se triângulos, mediram-se ângulos, fizeram-se cálculos e quem sonharia que à Lua se iria? Flor, fruto... Sucessão da natureza. Dois, quatro... Sucessão de Matemática. Quem gosta de Matemática tem de gostar da Natureza. Quem gosta da Natureza aprenderá a gostar da Matemática. O chá arrefece com o tempo, as plantas florescem com o tempo, a Matemática aprende-se com o tempo, a vida vive-se com o tempo. O que é que não é função do tempo? Eram formas tão perfeitas, que na Matemática já tinham uma equação. A sua beleza e harmonia levaram-nos do plano para o espaço e também ao nosso dia-a-dia. Quanto tempo gastou Arquimedes para desenhar retângulos cada vez de menor base, até chegar à área de uma curva? Arquimedes, Arquimedes, que paciência a tua. mas mostraste ao mundo que a Matemática ensina não a dizer: não sei mas a dizer: ainda não sei. Trigonometria, Álgebra e Geometria, tudo junto para complicar. Mas as relações são tão interessantes que até dá gosto estudar. Matemática para que serves? Para dar força e auto-confiança.

Pesquisas Educacionais

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Utilizando o Sudoku na alfabetização matemática

TAREFA: Sudoku

Anos de escolaridade:    

1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade

Identificação do tema:

  • Desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático (transversal a todos os blocos).
  • Discriminação visual.

Competências a desenvolver:

  • Capacidade de aceitar e seguir uma regra.
  • Desenvolvimento da memória.
  • Agilidade de raciocínio.
  • Gosto pelo desafio.
  • Construção de estratégias pessoais.
  • Procurar estratégias diferentes para resolver o puzzle.
  • Explicitar, oralmente, as estratégias utilizadas.

Processos matemáticos:

  • Raciocínio;
  • Resolução de problemas;
  • Comunicação matemática (oral e escrita);
  • Reflexão e partilha das estratégias utilizadas.

Atitudes:

  • Motivação;
  • Persistência;
  • Superação de dificuldades no raciocínio lógico;
  • Capacidade de explicitação do raciocínio;
  • Organização nos registos escritos.

II

Apresentação da tarefa:

A tarefa será introduzida a partir de dois textos: um texto informativo com alguns factos históricos sobre o Sudoku e um texto prescritivo com as instruções do jogo.

    Segue-se a distribuição dos puzzles e das peças e, por fim, de uma ficha de registo.

Condução da tarefa:

A tarefa terá como destinatários alunos dos quatro anos de escolaridade. Desta forma, dentro da turma criar-se-ão subgrupos e utilizar-se-á material adequado à sua faixa etária.

1º momento:

Será apresentado um texto informativo com alguns factos históricos sobre o Sudoku.

Nesta fase, pede-se aos alunos dos 2º, 3º e 4º anos que façam uma leitura silenciosa do mesmo para depois se fazer uma exploração oral com toda a turma. Vão localizar no mapa os países envolvidos na sua criação e divulgação (E.U.A. e Japão).

2º momento:

Distribui-se um texto prescritivo com as instruções do jogo e uma pequena ficha de interpretação que tem como objectivo levá-los a perceberem as regras. De seguida faz-se a correcção da mesma.

3º momento:

    Segue-se a distribuição dos puzzles que serão apresentados por níveis de dificuldade e de forma faseada, à medida que os alunos avançam na superação das suas dificuldades.

1º ano: Apresentam-se os puzzles com 16 quadrados (4x4) e as peças com as figuras geométricas de cores diferentes (a cor tem como função ajudar em termos visuais). Numa fase posterior, apresentam-se os puzzles e as peças com as figuras geométricas com uma única cor (que funciona como um nível de dificuldade mais elevado).

2º ano: Apresentam-se os puzzles e as peças com as figuras geométricas com uma única cor. A seguir, os puzzles com 16 quadrados (4x4) e as peças com algarismos.

3º e 4º anos: Começa-se pelos puzzles com 16 quadrados (4x4) e pelas peças com algarismos. Seguem-se os intermédios que têm 36 quadrados (6x6) e, por fim, os avançados que têm 81 quadrados (9x9).

Distribuem-se também uma ficha de registo para que cada aluno saiba quais os puzzles que já fez.

Nesta fase, os alunos resolvem os puzzles individualmente mas colocados em grupos etários para que possam trocar ideias e ajudar-se mutuamente na superação de pequenas dificuldades.

O professor assumirá o papel de supervisor com o objectivo de verificar se as regras estão a ser cumpridas ou esclarecer alguma dúvida que possa surgir.

Valorizará a persistência e incentivará as crianças a tentarem níveis mais avançados.

Outras explorações:

Numa fase posterior, o mesmo jogo poderá ser feito aos pares, na medida em que os alunos já conhecem bem as regras.

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